Trata-se de uma doença chamada Mononucleose, também conhecida como a Doença do beijo, pois a eliminação do vírus pode ocorrer pela saliva e o beijo facilita a sua transferência para uma pessoa que ainda não foi infectada. É comum ocorrer em crianças, mas seu pico de incidência é entre 15 e 25 anos e o vírus causador da doença é o Epstein-Barr entra pela boca e faringe e se dissemina pelo fígado, baço, medula óssea e gânglios linfáticos.
Contaminação e sintomas
O indivíduo se contamina e após 4 a 6 semanas começam os sintomas, como febre (38ºC, 39ºC), presença de placas brancas e pus na garganta e faringe e os linfonodos (o que é chamado popularmente de íngua) do pescoço se tornam inchados, doloridos e as pálpebras superiores ficam inchadas (ficam parecendo olhos orientais) e o vírus se dissemina pelo fígado, baço, medula óssea e gânglios linfáticos (são as complicações da doença) e na boca pode aparecer manchas no palato duro (céu da boca) e mole e lesões na língua. A febre demora uns 5 dias pra passar, o mal-estar e a indisposição demoram semanas e os gânglios demoram de um a dois meses para voltarem ao estado de normalidade.
Como evitar a mononucleose?
Não há uma uma forma de evitar contato com o vírus, pois ele é eliminado pela saliva do doente contínua ou intermitentemente por até 1 ano e meio, assim, evite compartilhar canudos, garfos e copos com outras pessoas, não fique fazendo o campeonato de quem beija mais com pessoas estranhas, pois isto pode significar risco de contaminação pra quem ainda não entrou em contato com o vírus este vírus tem um potencial congênito, ou seja, parece que ele está envolvido com alguns tipos de linfoma; e não faça uso de automedicação, pois muitos medicamentos podem agravar a condição do paciente.
Se você quiser esclarecer quaisquer dúvidas entre em contato conosco, pois um estomatologista pode ajudar no diagnóstico da mononucleose. Preste atenção nestes sinais e sintomas porque não há uma uma forma de evitar contato com o vírus, pois ele é eliminado pela saliva do doente por até 1 ano e meio, e pode estar em canudos, garfos e copos além do beijo. Ou seja, o importante é no caso do aparecimento destes sintomas procurar o médico para evitar que a doença se agrave. Entretanto não há motivos para stress, a transmissão do vírus pode ser constante ou intermitente e por isso tem baixo grau de infectividade e ausência de epidemias. Em São Paulo os dados mostram que 80% da população já tem anticorpos anti-EBV aos 12 anos de idade.
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